Uma agulha no palheiro
Muitas das metáforas da minha vida acontecem com músicas ou de forma musicada. A que vos vou agora narrar terá certamente muitos pontos em comum com episódios já ocorridos convosco.
Havia uma música, indiana e muito bela, que me fazia sentir uma alegria enorme. Estava num cd que eu ouvia no carro e que desapareceu sem deixar rasto. Eu desconhecia o nome da canção, do álbum e do cantor. Quanto à melodia, apenas dela me restava a memória saudosa do bem que me fazia sentir.
Acreditem ou não passaram-se anos sem que eu ouvisse a tal música... e sem que a esquecesse também.
Até que, na semana passada, num mergulho destemido à minha memória externa, enquanto procurava não me afogar naquele infinito mar de "palha" musical, a dita canção me saltou para as mãos sem que eu a procurasse, qual agulha preciosa rendida ao meu magnetismo. Os arrepios percorreram-me corpo e alma ao ouvir os primeiros acordes. Continuo sem entender uma única palavra, mas também continuo a render-me a um sorriso feliz de cada vez que a oiço.
No fundo sempre soube que aquela música voltaria à minha vida. Como sempre as mais preciosas agulhas saltam da palha para as nossas mãos... quando paramos de procurar e deixamos o nosso magnetismo trabalhar.
Ana Amorim Dias
(...) e a confiança cega
que tenho na minha verdade
não a detém quem me nega
as asas da liberdade ...
Ana Amorim Dias
que tenho na minha verdade
não a detém quem me nega
as asas da liberdade ...
Ana Amorim Dias
18.1.13
Bondade
Bondade
Ando às voltas com a questão dos super poderes. Gosto de acreditar que os tenho. Tanto que o meu novo livro é sobre eles, embora não tenha percebido ainda muito bem de que forma. Tudo o que sei é que a raça humana tem super poderes fantásticos que não se lembra de usar. Tudo o que sei é que ando a ver se ativo mais os meus e os "relembro" nos outros.
É por isso que tenho andado em pesquisa de campo, a perguntar a todos os que se atravessam no meu caminho, quais são os super poderes mais importantes. A cara de espanto da senhora do café ou do caixa do super mercado desconcentra-me sempre e acabo por não absorver as respostas.
Mas ontem, no escurinho do cinema, fez-se luz na minha alma. No fundo já o sabia, mas vi com uma clarividência maior: o supremo super poder é simplesmente a bondade. Aquela que tudo entende, tudo perdoa e tudo cura; em quem a sente, em quem a exerce e nos outros, nos que são por ela tocados.
De qualquer forma não termino sem vos pedir também a vossa valiosa opinião.
Ana Amorim Dias
Ando às voltas com a questão dos super poderes. Gosto de acreditar que os tenho. Tanto que o meu novo livro é sobre eles, embora não tenha percebido ainda muito bem de que forma. Tudo o que sei é que a raça humana tem super poderes fantásticos que não se lembra de usar. Tudo o que sei é que ando a ver se ativo mais os meus e os "relembro" nos outros.
É por isso que tenho andado em pesquisa de campo, a perguntar a todos os que se atravessam no meu caminho, quais são os super poderes mais importantes. A cara de espanto da senhora do café ou do caixa do super mercado desconcentra-me sempre e acabo por não absorver as respostas.
Mas ontem, no escurinho do cinema, fez-se luz na minha alma. No fundo já o sabia, mas vi com uma clarividência maior: o supremo super poder é simplesmente a bondade. Aquela que tudo entende, tudo perdoa e tudo cura; em quem a sente, em quem a exerce e nos outros, nos que são por ela tocados.
De qualquer forma não termino sem vos pedir também a vossa valiosa opinião.
Ana Amorim Dias
Criativo
Criativo
Há dias ralhei com o Joãozinho devido à porcaria que as suas invenções artísticas estavam a originar.
- Não ralhes, mãe. Sou criativo.-
"Para sete anos sabes muito!", pensei, ao recuar nas acusações.
Aquilo a que achei mais graça nem sequer foi ao seu jeito sedutor de se safar às limpezas, foi ao orgulho com que disse o "sou criativo". E isso levou-me de volta aos agradecimentos frequentes que me dão pela minha própria criatividade e a uma resposta que recentemente dei a um desses agradecimentos.
- Quem deve agradecer a quem? O admirador de uma obra ao seu criador ou o próprio criador a quem lhe admira as obras?-
O certo é que nos últimos dias tenho admirado as obras fotográficas do criador desta fotografia, Ricardo Teixeira (Immagine) e, agradecendo-lhe as obras que me me inspiram a novos escritos, lhe propus escrever sobre algumas. E ele, bem... ele agradeceu-me.
Ora ontem à tarde, e para consolidar melhor em mim todo este tema, perguntei ao meu filho o que é ser criativo.
- Oh mãe, criativos são as pessoas que fazem coisas novas... Coisas novas para dar ao Mundo, percebes?-
Percebo João! É por isso que agradeço ao Ricardo que tirou esta fotografia que me faz sonhar; e agradeço a quem lê e aprecia o que de novo tenho para dar ao Mundo; e te agradeço a ti... por seres tão criativo!
Ana Amorim Dias
Há dias ralhei com o Joãozinho devido à porcaria que as suas invenções artísticas estavam a originar.
- Não ralhes, mãe. Sou criativo.-
"Para sete anos sabes muito!", pensei, ao recuar nas acusações.
Aquilo a que achei mais graça nem sequer foi ao seu jeito sedutor de se safar às limpezas, foi ao orgulho com que disse o "sou criativo". E isso levou-me de volta aos agradecimentos frequentes que me dão pela minha própria criatividade e a uma resposta que recentemente dei a um desses agradecimentos.
- Quem deve agradecer a quem? O admirador de uma obra ao seu criador ou o próprio criador a quem lhe admira as obras?-
O certo é que nos últimos dias tenho admirado as obras fotográficas do criador desta fotografia, Ricardo Teixeira (Immagine) e, agradecendo-lhe as obras que me me inspiram a novos escritos, lhe propus escrever sobre algumas. E ele, bem... ele agradeceu-me.
Ora ontem à tarde, e para consolidar melhor em mim todo este tema, perguntei ao meu filho o que é ser criativo.
- Oh mãe, criativos são as pessoas que fazem coisas novas... Coisas novas para dar ao Mundo, percebes?-
Percebo João! É por isso que agradeço ao Ricardo que tirou esta fotografia que me faz sonhar; e agradeço a quem lê e aprecia o que de novo tenho para dar ao Mundo; e te agradeço a ti... por seres tão criativo!
Ana Amorim Dias
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